Basicamente não passa disso, não é nada de mais, é só mais uma loucura; a não ser que tu não sejas uma verdade e existas para me atormentar a alma; para me arrancares pedaços de coração. Existes, pelo menos sei que existes.
Onde estás? Eu também não sei, mas que estás algures numa paragem de comboios, estás.
Agora és algo de absurdo, mas quando calquei todas as pedras da calçada do teu lado fui qualquer coisa como feliz; caminho esse que levou a um determinado sítio, a um específico sitio que sinceramente nem sei dar um nome de possível encaixe. Mas foi esse mesmo caminho que me levou a este lugar, a que hoje pertenço.
Hoje obtive algo extremamente complicado de traduzir para português, talvez por sentir medo de o dizer ou somente por nunca ter tido a certeza que essa mesma palavra fosse de possível existência, peace. :’
Pela primeira vez consegui sentir um bocado de paz; estavas tão calmo, tão sereno, e se acreditasse na perfeição quase que teria coragem de dizer que estava perfeito!
Fui visitar-te, precisava da voltar a sentir a tua poderosa maresia; bateste-me com uma forte corrente de ar fresco no rosto, mas senti-me bem por poder ver-te novamente. Já passou tanto tempo desde aquelas imensas vezes que me sentava em frente a ti, e te ouvia como a minha forte inspiração, eram dias quentes e cheios de serenidade.
Agora tornaram-se em dias frios e de constante nostalgia, e infelizmente sem prazo de validade.
Sabes o que é melhor? Tu nem me ouvis-te, eu esperei e encarei o mundo com tudo o que tinha, mas caiu, e não valeu mais nada;
Hoje mantive-me em permanente gelo;
PAREI, PARALIZEI. Senti-me em constante paz.
parabéns; 17-12 :’♥
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