you are you?


Sei lá por onde andas, sei lá o que fazer. Fiz-me de muito forte e tentei aguentar tudo, mas a verdade é que uma mensagem tua, me tocou de uma maneira peculiar, uma maneira que nenhum humano consegue tocar e tudo desabou, por assim dizer, voltei a acreditar que toda esta dor teria que ter um propósito, alguma razão transcendente por se responder. Algo intenso. Sem qualquer explicação. Voltei acreditar ser possível. Aliás, desta vez acreditei mesmo, porquê? Simples, desta vez tínhamos tudo para conseguir completar uma história começada à muito tempo, tudo aquilo que muitos corações desejariam ter; desta vez, eu percebia tudo aquilo que tinha acontecido. Desta vez poderia ser uma história, sólida, saudável e o melhor, uma história de verdade.
O nosso grande problema, é não arriscar, é não viver aproveitando tudo aquilo que o mundo nos dá, o nosso grande problema é não entendermos que tudo é muito curto e um dia: um dia vai acabar, e o máximo que podemos fazer é deixarmos ser levados pelo coração, seguirmos a felicidade.
Sabes, eu voltei esta semana, voltei e tu… que poderei dizer de ti? nada, porque eu acredito em ti, acredito em nós. É injusto não poder falar contigo, é injusto esta dor estúpida que sinto, porque eu tenho a certeza da existência desta coisa indefinida.
E amanhã? Amanhã volta tudo ao mesmo, a rotina, o desespero de ser obrigada a ir diariamente para um sítio que odeio. Sim, porque eu odeio aquela escola. Não me sinto bem, não me sinto integrada e gostava muito de ter um cantinho só meu, onde nunca ninguém me encontrasse. Não são as aulas, nada disso, é a escola, aquela escola.
Olhem sabem o que vos digo, preciso do principezinho junto a mim, que me proteja, que me diga que tudo vai ficar bem. Preciso de ti, tira-me este peso de cima dos ombros. É tudo possível, eu prometo-te que sim. Confia.

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