Dear Love,

Estou aqui, deitada no fundo, sem forças, desfeita em pedaços e sabes que mais? Agora já não consigo que por poucos segundos sequer, saías da minha cabeça. Perdi-me, perdi-me no fim da estrada, perdi-me quando de novo nos pertencia a magia, estou perdida e não existe uma única luz que ilumine o caminho indicado agora. Eras tu. Só me lembro que eras tu, quem me dava a mão, pedia-me cuidadosamente que fechasse os olhos e me ajudava na escolha, na melhor escolha para mim. Só me lembro que eras tu, com quem eu voava com os pés bem assentes na terra. E só me lembro que eras tu, eras sempre tu. Sempre. Mas e agora? Não tenho uma mão que me puxe deste chão que tanto … que tanto magoa.
Não encontro, não me encontro a mim. Perdi-me no mundo da escuridão e já só mantenho o medo do hoje, este medo que teima em apertar, apertar e apertar. Este medo, este medo que mata. Já não é só à noite em que os tantos fantasmas aparecem, sabias? Eles têm-me acompanhado dia e noite, e conseguem criar um maior mostro dentro de mim: o estonteante medo. Força é o que não lhe falta, roubou-me todo. 

5 comentários:

Joana disse...

awwn, muito obrigada querida <3

Daniela disse...

De nada querida :)

Filipa disse...

Vais ver que tudo vai ficar bem querida (;

Joana disse...

tens toda a razão (:

Filipa disse...

Oh és mesmo querida mas não escrevo nada de mais, obrigada