Que ventania, que frio, sou capaz de ficar um bocado doente, talvez sim ,, :'
Que mente mais estúpida , quando? Quando é que deixas de ser preciso neste mundo?! Quando é que me deixas de atormentar?! Levas-te contigo as únicas coisas que me restavam, deixas-te apenas esta dor maluca, deixaste-me um mundo com um nada, ou um tudo de medo, um tudo de loucura. 
< eu não consigo ver-me fora de ti ! ,, :' > 
Não me ouças, abre apenas esse coração puro e ouve-te a ti, sente-te e volta como prometes-te. :'

Ferias ? Chamam a isto de ferias? Eu chamo tortura, dor só dor. Não, eu não estou fechada em casa, estou antes deitada no jardim, sim no jardim de são João (sei lá eu o que faço aqui,) ! ,, :'
Isto manteve-me viva durante muito tempo, elevou-me dia após dia e agora deixa-me cair segundo após segundo,, :'

( sinto os dentes a ranger, mas que frio ) ,, :'
E parem de olhar para mim. Não, eu não estou a chorar. Só tenho saudades, muitas saudades . :''
Na verdade, esta nostalgia mata-me. Sinto-me doente, tão doente que quase me vejo incapaz de me levantar deste jardim rodeado de lindas folhas (sabem, elas são como eu, é para onde o vento nos levar. Ele manda, ele decide, ele É!)
Leva-me contigo, não me faças parar, agarra-me e não me deixes voltar a este mundo (como se isso fosse possível) ,, :''

- sonhas demasiado Cristiana, e esse sempre foi o teu problema. anda-me buscar mãe, preciso de um duche de agua gélida,, :'





                       - volta hoje, parte amanha, hoje eu preciso de ti, só hoje,, :'' 

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