Campos de Trabalho/ 11




Complicado seria saber por onde começar até vos conseguir contar ponto por ponto, desta semana, deste ano, desta história. O importante foi que cheguei, e passaram mais uns pequenos minutos em que voltei a aprender e a crescer mais um bocado como gente. Gostava de vos contar e de te dizer em especial a ti, como foi bom reviver tudo outra vez e como foi mau; este ano foi significativamente diferente, não senti a “novidade”, senti o enigmático do mundo; senti o “crescer” pelas veias de cada um de nós. Acredito que seja a semana em que mais nos conseguimos encontrar a nós próprios, pelos menos durante um dia é assim, e conseguimos responder a algumas perguntas que ao longo do ano nos vão atormentando, existe aquela quinta-feira em que o dia não passa do nosso “eu”, em que se trata do nosso dia e faz com que todas as boas e más lembranças caiam a nossos pés, dói e dá uma enorme revira volta no estômago, depois não dói mais, e consegue fazer-te sentir como um pássaro, um enorme alivio e um à vontade com o mundo.  Existe o barulho, existe o silêncio; existe a diversão, existe a reflexão; existe o cansaço, existe o descanso; existe tudo o que um humano possa precisar para obter o auge da felicidade.
 Mais uma vez fez despertar pedacinhos de passados que nem nós conseguíamos saber que ainda faziam parte do nosso coração, mais uma vez já passou e marcou, seja de que maneira for. E nós? Nós somos um futuro e por isso até amanhã.

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