O que o vento leva, pode não trazer mais e pequenas teorias vindas de pobres almas só diferem com o coração de cada um de nós. Todos caímos na tentação de acreditar que é mesmo assim, sem sequer pensar num outro mesmo e tropeçamos num grande buraco negro sem nos deixarmos levar pela magia, pela encantação do mundo, assim dizendo, que nos deixamos levar, mas somente por humanos que teimam em rodear-nos e fazem com que acreditemos no “mesmo” deles.
Até que chega um dia que conseguimos confiar no nosso “mesmo”, abrimos o coração para todos os mesmos que tiverem que vir, mas acreditamos no nosso e por isso deixamo-nos no mesmo lugar, na mesma paragem, sem que ninguém vá no nosso autocarro.
Associando um “mesmo” a uma pessoa, um outro “mesmo” a outra pessoa, o correcto seria aceitarmos todos “mesmos” sem que fosse necessário a junção de novos vocábulos para que fosse considerado um “mesmo” mais completo, ou como dizem, mais perfeito.
Acorda, fixa o olhar num ponto que te agrade do teu campo de observação e limita-te a pensar. Sim, desta vez eu digo-te a ti para pensares, e sabes porquê?
Não sei se és tu, o mais provável é que não sejas … mas é porque tendo em conta do ano, do dia e do segundo em que estamos, tu não aceitas um “mesmo” que não seja do agrado de todos, não te esforças por conhecê-lo, porque um “mesmo” que não seja um “mesmo” igual ao teu, nunca será considerado um verdadeiro “mesmo” na tua cabeça e com certeza que te vais esforçar muito para que esse “mesmo” nunca entre em corações saudáveis que te acompanham nesta viagem.
Hoje atrevo-me a deixar-me seguir por um “mesmo” que não o meu, sem ousar desconfiar da personalidade de “mesmos” que nunca tive oportunidade de observar, mesmo visto por muitas vezes, são “mesmos” que não conheço, para além de um aspecto exterior.
cm.
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