A rapidez que as coisas vão tomando, o dia que rapidamente se torna noite e a noite que sem dar por ela, se torna dia; o sol que de repente se torna chuva e a chuva que de repente se torna sol; o amor que de repente se torna ódio e o ódio que de repente se torna amor. A rapidez que as coisas vão tomando e o ciclo vicioso que as vais perseguindo, se assim o é, pelo menos seria em tudo... a vida que rapidamente se torna morte, mas a morte que jamais se tornará vida.
Vivemos em constante ciclo vicioso, somos habituados a tal, às 24 horas de um dia, aos 7 dias por semana, aos 30 ou 31 dias por mês (sempre há alguém que se escapa e se salienta como original, como tu Fevereiro), então porque não ser assim sempre? Tudo tem que acabar em desilusão, quer dizer, desilusão é escusado constar aqui, se acaba é porque certamente não é nada de bom, aliás, tudo tem mesmo que acabar não é? Se assim o é, oxalá fosse justo, oxalá morressem aqueles que chegam à sua idade limite, morressem portanto de velhice, oxalá morressem os que assim o merecem, os pobres terroristas, os pobres assassinos, os que não têm dó nem piedade, oxalá morressem apenas os merecedores de tal. Na verdade existe ou não alguém que decida quem vai e quem fica? Se existe, oxalá que caísse em duro no chão, descesse à Terra e percebesse a injustiça que por cá coabita.
Pobres almas, pobres mundos. Existe o que não deveria existir, não existe somente  aquilo que deveria existir...
Preciso de alento, preciso de coragem, preciso de amor, estou farta deste mundo de injustiças e crueldades.

Sem comentários: