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Querido diário,

já à alguns dias que não tenho escrito no meu espacinho, já à alguns dias que me tenho escondido do mundo e à já alguns dias que tenho tentado uma solução para fazer desparecer toda esta insanidade mental, todos estes fantasmas que se apoderaram de mais um alguém.
Hoje vim aqui ... não sei ao certo o que escrever, o que vos dizer. Caíu, tudo aquilo que restava de força, caíu e agora? Agora um nada é somente aquilo que ainda existe, um nada de pessoa, um nada de gente. Tomarei a ousadia de vos dizer: desisto? Não posso, não o posso dizer! Eu não o digo!
 (Mas na verdade, secalhar não desisti mesmo? Tornei-me assim, mais numa alma que vagueia pelo mundo fora, numa pobre alma.)
Conto-vos de novo, a minha enorme repugnância para com aquele "sítio" onde tenho sido obrigada ir diariamente, aquele "sítio" que tão mal me faz. Sim, eu sei, só faltam dois meses, mas imaginem dois meses no pior lugar do mundo, imaginem dois meses repletos de injustiças e amostras de pessoas sem coração, imaginem um mundo sem cor, é isto, é tudo isto e mais alguma coisa que é demonstrada ao entrar nos portões da morte. 
Um turbilhão eloquente de coisas que magoam. Um turbilhão ensurdecedor que a cada dia, mais forte fica, mais dor provoca. Isto sou eu, sou eu agora. Sem ti, sem uma segurança, sem um sítio reconfortante.

3 comentários:

Filipa disse...

Estive um bocado ausente e se calhar perdi o fio á meada. Sitio?

cristiana mendes disse...

Sítio ? Não percebi :\

Joana disse...

pedro madeira - dueto (: